A evolução resulta do efeito combinado de contração de 9,5% da receita e de crescimento de 0,5% da despesa, refletindo o impacto da terceira vaga da pandemia. A receita fiscal teve uma quebra de 13,2% no primeiro mês do ano, enquanto a despesa da Segurança Social aumentou 5,6%.
O relaxamento das regras orçamentais europeias não deverá ser permanente, mas apenas uma ajuda no combate aos efeitos adversos da Covid-19 nas economias europeias, defendem os economistas Francisca Guedes de Oliveira e Licínio Pina no Observatório JE/Crédito Agrícola realizado nesta quinta-feira. O Governo nacional deverá espelhar as recomendações da UE e recuperar brevemente a trajetória de consolidação orçamental.
Os trabalhadores da refinaria da Petrogal de Matosinhos, que deve encerrar este ano, criticaram esta sexta-feira, num protesto que juntou cerca de 100 pessoas, a “decisão pouco transparente” e o “roubo dos seus direitos” por parte da Galp.
“Chegámos a um acordo sem precedentes que permite a emissão de dívida europeia em larga escala para financiar a recuperação economia europeia através dos programas de recuperação europeus”, referiu João Leão depois da reunião do G20.
O primeiro-ministro está convicto de que a não aplicação das regras de disciplina financeira será prolongada até 2022, mas defende que essa discussão deve ser feita “em conjunto com a conferência sobre o futuro da Europa”.
“O desenvolvimento das fintech é um dos desafios mais importantes para a Europa no próximo ano e, obviamente, a regulação desempenha um papel importante aqui”, disse, lembrando o elevado montante de crédito concedido por fintechs fora da Europa, em continentes como América, Ásia e África, corrida que a Europa está a perder.