Pesquisadores israelenses afirmam ter descoberto uma cura para COVID-19

No Centro Integrado de Prevenção do Câncer do Hospital Ichilov de Tel Aviv, o professor Nadir Arber está testando uma nova droga chamada EXO-CD24, que ele afirma ser um tratamento barato para o novo coronavírus, se for tomado diariamente por cinco dias consecutivos.

De acordo com a Ynet news, Arber até agora descobriu que a droga era impressionantemente eficaz, com 29 dos 30 pacientes em que ele testou foram dispensados ​​do hospital em 3 dias, embora não tenha sido especificado a gravidade de suas condições antes de tomar a droga.

No centro médico Hadassah de Jerusalém, os médicos têm testado outra cura potencial em pacientes em estado crítico. A droga, Allocetra, foi desenvolvida pela primeira vez pelo Centro de Pesquisa de Reumatologia e Medicina Interna do hospital, para lidar com sistemas imunológicos hiperativos que causam aumento da secreção de citocina, uma proteína responsável por várias funções do sistema imunológico.

Eles descobriram que 19 dos 21 pacientes em que foi testado apresentaram melhora em menos de uma semana.

Embora os resultados possam ser promissores, com apenas 50 casos de teste entre os dois medicamentos, a eficácia real de qualquer um está longe de ser confirmada.

Em contraste, quase 50.000 pessoas participaram da terceira fase do teste da vacina Pfizer-Biotech antes que a droga fosse liberada para uso público. Nenhum teste de placebo foi usado por nenhum dos hospitais, o que significa que não há como saber se a recuperação dos pacientes foi ou não devido ao medicamento ou pode ter ocorrido por conta própria.

Também não seria a primeira vez que pesquisadores médicos israelenses fizeram afirmações ousadas nos estágios iniciais, mas não conseguiram produzir resultados significativos no futuro.

Em janeiro de 2019, pesquisadores em uma start-up israelense afirmaram que teriam uma cura para o câncer - sim, todo câncer - dentro de um ano.

Dois anos depois, o câncer ainda mata quase 10 milhões de pessoas por ano.

O anúncio foi amplamente criticado por oncologistas e outros pesquisadores de câncer, que disseram que tudo o que a alegação fazia era criar falsas esperanças em pacientes com câncer e suas famílias, que já podem estar inundados com ofertas de tratamentos experimentais, muitos dos quais variam de ineficazes a simplesmente golpes.

Resta ver se um ou ambos os tratamentos com coronavírus terão o mesmo destino e fracassarão ou levarão a resultados reais em testes generalizados.

O professor Arber apelou ao ministério da saúde de Israel por permissão para iniciar mais testes, relatou a Ynet.