Cabo Delgado: INGD e Parceiros Intensificam Apoio a Deslocados Internos

OInstituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD), em colaboração com parceiros estratégicos, está a intensificar os esforços para encontrar soluções que melhorem as condições dos deslocados internos afectados pelo terrorismo em Cabo Delgado, norte de Moçambique, segundo informou a Agência de Informação de Moçambique (AIM).


Escrita Por: Administração | Publicado: 1 year ago | Vizualizações: 334 | Categoria: Economia


Segundo Gabriel Belém Monteiro, vice-presidente do INGD, o sofrimento dos deslocados internos constitui um grande desafio para as autoridades moçambicanas. Ao contrário dos deslocados por desastres naturais, cuja resposta pode ser planeada com antecedência, os deslocados internos devido ao terrorismo requerem uma resposta imediata e coordenada. Esta informação foi partilhada durante a abertura do seminário sobre harmonização das acções de prontidão, resposta e reconstrução pós-desastres no contexto de deslocamentos internos, realizado em Macaneta, município de Marracuene. “O tratamento de deslocados internos provocados por desastres naturais permite-nos identificar áreas e planear estratégias de intervenção antecipadamente. No entanto, no caso dos deslocados internos por terrorismo, a resposta precisa de ser imediata e eficaz”, afirmou Gabriel Monteiro. Outras Notícias Para Ler Tanzânia Pretende Criar 20 Pequenas Indústrias em Cada Uma Das Suas Regiões Tanzânia Pretende Criar 20 Pequenas Indústrias em Cada Uma Das Suas Regiões 13 de Agosto, 2024 Empresariado Contesta Contribuição Para Formação Técnico-Profissional “Ensino Técnico-Profissional Abrangeu Mais de 100 Mil Alunos em 2023” – Governo 13 de Agosto, 2024 Exxon Mobil Reitera Compromisso, Reestrutura Projecto Mas Não Adianta Datas de Investimento na Área 4 Petróleo em Queda Após OPEP Reduzir Estimativas de Consumo Pela Primeira Vez Desde Julho de 2023 13 de Agosto, 2024 Ouro Brilha em Máximo de Quase Dois Meses Ouro Penalizado Por Retirada de Mais-Valias 13 de Agosto, 2024 A colaboração com parceiros internacionais, particularmente a Organização Internacional para as Migrações (OIM), tem sido crucial para minimizar os choques e melhorar as condições de vida dos deslocados internos. “Graças à cooperação com os nossos parceiros das Nações Unidas, muitos deslocados internos já estão envolvidos em actividades económicas”, acrescentou. “De acordo com a informação, actualmente, Cabo Delgado acolhe cerca de 1,2 milhões de deslocados internos, a maioria oriunda de zonas severamente afectadas pelo terrorismo. Destes, cerca de 600 mil pessoas já regressaram às suas zonas de origem ou estabeleceram-se definitivamente nas áreas de acolhimento, vivendo agora uma vida mais tranquila” De acordo com a informação, actualmente, Cabo Delgado acolhe cerca de 1,2 milhões de deslocados internos, a maioria oriunda de zonas severamente afectadas pelo terrorismo. Destes, cerca de 600 mil pessoas já regressaram às suas zonas de origem ou estabeleceram-se definitivamente nas áreas de acolhimento, vivendo agora uma vida mais tranquila. A normalização da situação tem sido um esforço contínuo e complexo, exigindo trabalho intenso para aliviar o trauma das vítimas das atrocidades cometidas pelos terroristas. “A situação no terreno melhorou significativamente, permitindo o regresso das pessoas às suas casas”, sublinhou Gabriel Monteiro O representante da OIM em Moçambique, Sascha Nlabu, destacou a necessidade de uma abordagem abrangente para tratar da vulnerabilidade e do deslocamento interno no País. “Integrar a gestão do risco de desastres no planeamento do desenvolvimento é essencial para mitigar os efeitos adversos dos desastres e das mudanças climáticas”, afirmou. A OIM compromete-se a continuar a colaborar estreitamente com o INGD e outras entidades governamentais para apoiar as comunidades afectadas e os migrantes em todo o País, em diversas áreas como abrigos, coordenação e gestão de centros de acomodação, água e saneamento e saúde. “A OIM permanece empenhada em apoiar a liderança do Governo no auxílio às comunidades afectadas por desastres, em estreita colaboração com as autoridades e as agências parceiras”, concluiu a fonte da OIM.
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