Quando a internet é útil para empreender

Erica Jeny Sabino, uma jovem da cidade de Maputo, partilha desta visão e desenvolve o seu negócio fundamentado na importação de roupas femininas, gerindo uma ergástulo que abrange desde a compra no estrangeiro até à exposição e venda dos produtos. Com unicamente 27 anos, Erica sustenta a loja “Mania de Voga”, situada na cidade de Maputo. O seu empreendimento assenta numa estratégia integrada que combina importação, venda directa e serviços adicionais, proporcionando uma experiência cativante para os seus clientes. O trajectória empreendedor começou ainda durante os estudos, quando decidiu vender roupas por encomenda. Porém, as dificuldades em encontrar trabalho depois a desfecho da formação académica motivaram-na a enveredar pelo empreendedorismo de forma mais energética. “Comecei a fazer entregas ao estância porque percebi que as encomendas, por si só, não geravam os resultados esperados. As pessoas preferiam remunerar e receber os produtos de inesperado. Isso foi um ponto de viragem”, explicou. Com o aumento das vendas Erica conseguiu reunir os recursos necessários para alugar um espaço e furar a sua loja física em 2021. O marco consolidou o negócio porquê também permitiu a ampliação da oferta, com o reforço do stock e a introdução de um serviço que se mostravam oportuno tirar proveito, tornando o espaço mais atractivo para a sua clientela, dominada por mulheres. RESILIÊNCIA FACE A RECORRENTES DESAFIOS A PANDEMIA da Covid-19 constituiu o catalisador para a ingresso de Érica no mercado de importações. Durante o período de restrições, a empresária dedicou-se à pesquisa de plataformas e aplicações, tendo identificado meios acessíveis para importar produtos porquê fatos de banho e blusas bodies. Porém, rapidamente percebeu que havia uma procura mais significativa por vestuário talhado a eventos, mormente aos fins-de-semana, devido à cultura de festas e encontros sociais preponderante nas cidades de Maputo e Matola. Tal constatação levou-a a ajustar a sua estratégia de negócio, concentrando-se nesse segmento de mercado. No entanto, porquê ela mesma afirmou, levante tipo de negocio a retalho não sobrevive com uma única risca de vendas, por isso a prestígio dar sempre um séquito de produtos e serviços complementares. Apesar do seu negocio ter nascido numa quadra desafiantes, imposta inicialmente pelas restrições sanitárias e, mais recentemente, pelas manifestações pós-eleitorais que têm simulado o fluxo mercantil, a pequena empresária diz-se resiliente e positivo no horizonte. “Fechar não é solução. Estamos a passar por um período difícil, mas acreditamos que grandes resultados surgirão no horizonte. Cabe-nos intensificar a inovação para responder a todos os nichos de clientes”, afirmou. Presentemente, Érica encontra-se a estruturar o seu negócio para oferecer um serviço de e-commerce mais completo. Entre os planos está a geração de plataformas que permitam aos clientes encomendar e remunerar online de forma cómoda e segura. Para outrossim, acrescentou, pretende expandir o alcance das suas entregas, incluindo a cobertura de países vizinhos, com destaque para a África do Sul, que considera ser um mercado ainda por explorar, tendo em conta os pedidos que recebe mas sem satisfazer. Reconhece, mas, que a falta de facilidades para pequenas importações no país constitui uma das principais barreiras enfrentadas. Porém, reitera que apesar das dificuldades, o seu negócio tem retorno mas pode ser ainda melhor com um envolvente mais favorável para empreendedores. AUTO-FORMAÇÃO COMO PILAR PARA EMPREENDER Érica sublinha que investir em capacitações foi fundamental para variar as áreas de conduta da sua loja, porquê, por exemplo, a introdução de serviços de manicure, e para dominar processos de importação, mormente através do uso da internet. “Foi reptador, mas percebi que aprender e adaptar-me eram as chaves para crescer. Estudei plataformas e identifiquei formas mais eficientes de importar produtos que correspondem às necessidades do meu público”, explicou. Fonte: https://natxos.com/economia-e-financas/quando-a-internet-e-util-para-empreender/