China pretende depender menos do estrangeiro com sua estratégia de dupla penetração.

Na sede da Deli, uma das maiores fabricantes de vidros da China, as prateleiras da exposição contêm centenas de copos de bebidas de todos os formatos, tamanhos e cores. Alguns são atarracados. Antigamente, ela não tinha escolha a não ser importar equipamentos para fabricar seus melhores produtos de vidro. Agora ele pode usar máquinas feitas na China. “Além da marca, não há muito que nos separa dos melhores do mundo”, diz Cheng Yingling, um executivo sênior.

A evolução da Deli - que envolveu ficar melhor e mais chinesa ao mesmo tempo - é o que o governo deseja para a economia em geral. Estas não são exatamente novas idéias. Durante anos, as autoridades declararam que a China deve se tornar mais inovadora e mais resiliente. Em certa medida, conseguiu isso naturalmente, como resultado de seu desenvolvimento econômico acelerado. Mas essas metas assumiram uma urgência muito maior à medida que as tensões com os Estados Unidos aumentaram. As restrições americanas às exportações de componentes críticos, principalmente semicondutores, iluminaram fortemente as lacunas nas capacidades industriais da China

FONTE: site The Economist edição de 05 de Novembro de 2020, Disponível em <https://www.economist.com/china/2020/11/07/chinas-dual-circulation-strategy-means-relying-less-on-foreigners>