Multimilionário inglês vai criar 20 empregos em Gaia após desistir de fábrica em Estarreja

A Ineos Automotive, de Jim Ratcliffe, vai duplicar a equipa de quadros em Portugal, que irá apoiar a chegada ao mercado do novo veículo Grenadier 4x4, cujo chassi e carroçaria iriam ser produzidos em Estarreja, num investimento de 300 milhões de euros, que foi suspenso em julho.


Escrita Por: Administração | Publicado: 4 years ago | Vizualizações: 55 | Categoria: Negocios


O de 2019, o grupo inglês Ineos Automotive anunciava que a produção do seu novo todo o terreno Grenadier seria feita a meias entre Portugal e o País de Gales, com Estarreja a receber um investimento de 300 milhões de euros e a criação de 500 postos de trabalho.

A unidade de Estarreja ficaria responsável pela carroçaria, pelo chassis e pela pintura - com a Ineos a admitir que poderia no futuro vir também a produzir veículos -, com a montagem final a ser feita na fábrica de Bridgend.

Há precisamente um ano, no dia 22 de janeiro de 2020, o grupo controlado por Jim Ratcliffe, que, segundo a Forbes, é o quinto homem mais rico do Reino Unido - com uma fortuna avaliada em 17,8 mil milhões de dólares (14,6 mil milhões de euros) - assinava um protocolo com a Câmara de Estarreja para a construção de uma fábrica de automóveis todo-o-terreno no Eco Parque Empresarial local.
Foi então avançado que as obras deveriam começar três meses depois, em abril, com a produção das primeiras unidades previstas para o primeiro semestre de 2022.

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Em setembro de 2019, o grupo inglês Ineos Automotive anunciava que a produção do seu novo todo o terreno Grenadier seria feita a meias entre Portugal e o País de Gales, com Estarreja a receber um investimento de 300 milhões de euros e a criação de 500 postos de trabalho.

 

 

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A unidade de Estarreja ficaria responsável pela carroçaria, pelo chassis e pela pintura - com a Ineos a admitir que poderia no futuro vir também a produzir veículos -, com a montagem final a ser feita na fábrica de Bridgend.

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Há precisamente um ano, no dia 22 de janeiro de 2020, o grupo controlado por Jim Ratcliffe, que, segundo a Forbes, é o quinto homem mais rico do Reino Unido - com uma fortuna avaliada em 17,8 mil milhões de dólares (14,6 mil milhões de euros) - assinava um protocolo com a Câmara de Estarreja para a construção de uma fábrica de automóveis todo-o-terreno no Eco Parque Empresarial local.
 

Foi então avançado que as obras deveriam começar três meses depois, em abril, com a produção das primeiras unidades previstas para o primeiro semestre de 2022.

Na sua capacidade máxima, a fábrica iria produzir cerca de 25 mil SUV por ano.

Entretanto, chegou a pandemia. Face à crise económica provocada pela covid-19, a Ineos desistiu do projeto. A 4 de julho, a Câmara de Estarreja anunciava que o grupo inglês tinha suspendido o investimento neste concelho.

Também Bridgend perdeu este projeto, com a Ineos a abandonar os planos industriais na Inglaterra, concentrando toda a produção na fábrica que comprou à Daimler (Mercedes-Benz) em Hambach, França.

Instalação e duplicação da equipa no central empresarial Candal Park

 

Entretanto, esta terça-feira, 26 de janeiro, a assessoria de comunicação da Ineos ibérica contactou o Negócios para anunciar que decidiu instalar a sua equipa em Portugal no centro empresarial Candal Park, em Vila Nova de Gaia, onde irá "duplicar a força de trabalho existente, com a criação de mais de 20 novos postos de trabalho".

 

Um reforço que visa apoiar "a cadeia de fornecimentos e as operações de aquisições da empresa, no apoio à produção do Grenadier 4x4", que deverá começar "ainda este ano".

 

"O nosso escritório em Portugal foi crucial no estabelecimento da cadeia de abastecimento da Ineos Automotive na Europa e este último investimento é a prova do desempenho excecional da equipa existente", sublinha Oliver Frille, diretor de compras e SCM do grupo britânico, em comunicado.

 

"A expansão da equipa permite que a Ineos Automotive continue no caminho certo para iniciar as entregas do Grenadier aos clientes em 2022", enfatiza o grupo, prometendo que a equipa gaiense deverá "continuar a aumentar nos próximos dois anos", acompanhando a evolução da produção em Hambach, e "os projetos futuros da Ineos automotive".

 

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