Moçambique e Uganda protagonizavam o jogo de estreia numa fase final do CAN de sub-20 e a expectativa era de saber qual das duas selecções estaria em melhores de condições de sair sorridente, ou seja, qual das duas estaria menos nervosa nesta estreia.
Escrita Por: Administração | Publicado: 4 years ago | Vizualizações: 11099 | Categoria: Desporto
Dário Monteiro montou uma equipa que tinha muitas surpresas, olhando para o conjunto que disputou o torneio regional da Cosafa. A começar pela baliza, onde Kimiss Zavala, que só chegou a Mauritânia no domingo, devido a um primeiro teste positivo para Covid-19, perdeu o lugar para Simone. Mas outros jogadores, como Eduardo e Dércio, eu eram jogadores de primeira linha na Cosafa, nesta arranque do CAN estiveram no banco.
Para além de Simone, o seleccionador nacional promoveu ainda a entrada de jogadores como Pablo Bechardas, Keyns e Dias, com objectivo de ar mais consistência a equipa.
Só que os acontecimentos dentro do campo mostraram que os Mambinhas entraram mais nervosos e apáticos, sem conseguirem se encontrar dentro do campo, ou seja, sem coordenação entre os três sectores, defesa, meio campo e ataque.
Do lado contrário os ugandeses estavam mais a vontade e a jogar um futebol que contrariava as pretensões dos Mambinhas, que não tinham reacção as perigosas investidas do seu adversário.
Na primeira parte, a Uganda é que dispôs das melhores ocasiões de marcar, com Kakooza, o camisola 20, a ser o mais perigoso. Aliás, este jogador teve duas grandes ocasiões de marcar, sendo que numa delas o guarda-redes Simone foi obrigado a uma grande defesa, para canto.
Ainda assim os Mambinhas aguentava-se dentro das quatro linhas e chegaram ao intervalo com o nulo a prevalecer.
GOLOS CONSENTIDOS DO QUE CONSEGUIDOS
A história do jogo tinha a mesma direcção na segunda parte, ou seja, a baliza de Simone, com investidas perigosas dos ugandeses.
E com a pressão que era exercida, os moçambicanos foram cometendo erros graves que ditaram o rumo dos acontecimentos.
Primeiro foi Aylton, dentro da área, a tocar a bola com a mão, quando a tinha sob controlo, depois de um cruzamento da esquerda. O árbitro viu e assinalou para a marca da grande penalidade, bem convertida por Kakooza, que atirou para um lado e Simone para outro lado, a abrir o marcador.
O combinado nacional não encontrava espaço de reacção e consentia muitos espaços, principalmente na defensiva. As poucas vezes que ensaiava jogadas vistosas, não conseguia estremecer a defensiva adversária.
A Uganda aproveitou os erros da selecção moçambicana e uma dessas falhas defensiva ampliou o marcador por Steven, aos 86 minutos, que aproveitou um mau alívio da defesa, para fuzilar para 2-0, sentenciando a primeira derrota dos Mambinhas no CAN de sub-20.
Uma entrada em falso do combinado nacional, que ainda assim tem mais duas oportunidades de reverter o cenário e procurar a passagem à fase seguinte, ou pelo menos, sair com dignidade desta competição africana de sub-20.
Na quarta-feira, quando forem 21H00, os Mambinhas voltam a jogar, desta feita diante da Mauritânia.
CAMARÕES VENCE MAURITÂNIA NO ARRANQUE DA PROVA
Na abertura deste CAN de sub-20, a selecção dos Camarões derrotou a anfitriã Mauritânia, por 1-0, no encontro que teve lugar domingo, e que serviu de pontapé de saída d a competição.
As duas equipas, com jogadores possantes, diga-se, equilibraram-se durante quase toda primeira parte, com os Camarões e se superiorizar já na etapa final da primeira parte e em quase toda segunda parte, chegando a marcar o único da partida aos 81 minutos, por intermédio de Sunday Jang Júnior, a ser o autor do primeiro golo da prova.
Os Camarões, tal como Uganda, partem com vantagem para o jogo da segunda jornada, que curiosamente jogam juntos, enquanto os dois últimos classificados, Mauritânia e Moçambique, também jogam entre si.