Produção de arroz cresce em 15 por cento

Correia, que testemunhou ontem o início formal da ceifa do cereal, no distrito de Chongoene, em Gaza, lembrou que  o consumo de arroz em Moçambique tende a crescer em cerca  de  8,5 por cento por ano e que grande parte é importada a um custo de pelo menos 200 milhões de dólares por ano.

“Infelizmente, existe o registo de que esta é uma das culturas usadas para a evasão de divisas do país com a sobrevalorização do preço e tem criado alguma dependência a nível nacional nas contas públicas”, disse.

Indicou que a cultura agrega, na sua cadeia de valor, mais de 100 mil produtores, sobretudo nas províncias de Gaza, Zambézia e Sofala, sendo estratégica para o desenvolvimento agrícola no país.

“O arroz passou a ser, de certa forma, a segunda cultura mais importante de Moçambique, depois do milho”, disse o governante.

É neste contexto que foi feito um investimento no nivelamento de terras, na assistência à produção, acesso, por parte dos produtores, à semente de qualidade, aos insumos e agroquímicos para melhorar a produção, fora a reabilitação de infra-estruturas para a melhoria do funcionamento dos regadios, com a limpeza de canais e requalificação de algumas estradas.

Celso Correia assinalou que, volvidos seis meses, é com satisfação que Chongoene volta a registar uma produtividade média de seis toneladas por hectare, contra a média nacional de 1 tonelada.

Na província de Gaza, explicou, houve um aumento da área de cultivo em cerca de 5 mil hectares, factor que sustentou o crescimento.

Indicou que com os resultados que estão a ser registados em Gaza, em termos de produtividade por hectare e com garantia de mercado, foram gerados e assegurados 7500 postos de trabalho.